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quinta-feira, 28 de maio de 2009

NEM SECO NEM MOLHADO


300 mil discos vendidos em apenas dois meses e, pouco tempo depois, um milhão de cópias comercializadas numa época em que o bolso brasileiro não estava para extravagâncias. Foi assim com o primeiro disco da banda Secos e Molhados, que não saiu facilmente da lista dos mais tocados, com destaque para as composições Sangue Latino e Rosa de Hiroshima.

Arranjos experimentais e performances ousadas marcaram as apresentações da banda. Muitas delas em tablados, reunindo grandes diretores de teatro, artistas e amantes da música. A década de 70, época da primeira formação da banda, foi abençoada pelo repertório invejável – nem seco nem molhado, mas na medida certa para ouvidos exigentes – da banda que lançou nomes inesquecíveis como o cantor Ney Matogrosso e o compositor e formador do grupo João Ricardo.

A banda Secos e Molhados inovou a cena musical brasileira com a miscelânea entre percussão, voz, folclore, poesia, entre outros adereços e linguagens artísticas. A inovação, aliás, não ficava somente na construção artística. Vários músicos passaram pelo grupo, que chegou a ter cinco formações.

Além da formação clássica, que durou apenas um ano e atingiu recordes de vendas e público em shows, a Secos e Molhados passou por um longo período de inatividade, entre 1.974 e 1.977; mas, quando voltou, emergiu com força total, ocupando as rádios e programas televisivos.

OUÇA AQUI A DISCOGRAFIA DA BANDA

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